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Enviada em: 04/08/2018

Agronegócio: faca de dois gumes       Aquecimento global. Economia. Agropecuária. A expansão do agronegócio no Brasil enfrenta uma dialética: respeitar o meio ambiente ou gerar riquezas? Nesse contexto, o setor primário é responsável tanto pelos contras como pelos prós, mas com um saldo positivo: o avanço econômico.       Infelizmente, o avanço das fronteiras agrícolas destroem os biomas amazônicos e nordestinos. É conhecido pelos geógrafos que, devido ao solo pobre, a mata amazônica pode sofrer a savanização; que tem como principal agente a ação antrópica do desmatamento. Já no nordeste, o desmatamento pode agravar o processo de desertificação, afetando as população locais, além da fauna e da flora.       Por outro lado, com o avanço das fronteiras agrícolas, expande-se as economias locais e a qualidade de vida. Desde os anos 1970, o Estado formulou e realizou diversos programas e planos para atrair investimentos estrangeiros, construir infraestruturas e fornecer serviços públicos. Desse modo, regiões do centro-oeste, nordeste e sul tiveram sua economia aquecida e seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) aumentado.       Desse modo, o país teve de perder parte de sua riqueza biológica, para poder ganhar fontes de renda. Diminuindo assim, a crise econômica sofrida pelo resto do país.       Portanto, na tentativa de manter a diversidade ecológica, o governo deverá tomar certas medidas. O Ministério do Meio Ambiente, através da Policia Federal, deverá verificar nas propriedades agrícolas as leis ambientais, tais como: a Lei dos Crimes Ambientais, Política Nacional de Resíduos Sólidos, Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, entre outros. Assim, poderá certificar-se que o desmatamento é legalizado. Além disso, poderá, através de incentivos fiscais, fomentar o reflorestamento das propriedades. Assim, o desmatamento será diminuído e haverá mais incentivos ao agronegócio.