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Enviada em: 25/08/2018

Em meados do ano de 1500, com a chegada dos portugueses em território brasileiro, um dos grandes marcos econômicos foi a exportação e exploração da cana-de-açúcar. Percebe-se então, que o agronegócio existe no Brasil desde a sua descoberta. Hodiernamente, a agricultura é uma importante fonte de economia, gerando renda para centenas de famílias. Entretanto, tal prática tem sido questionada por usos elevados de agroquímicos e pela degradação ambiental.  Faz parte da política brasileira "produzir para exportar seus produtos", visando competir com o mercado de outros países. Concomitantemente, o Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo, segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Nesse contexto, torna-se lamentável, a realidade de alimentos sendo contaminados por substâncias químicas e, por consequências causando malefícios a saúde da população.  De igual modo, a  grande exploração dos solos e o desperdício da água são preocupantes devido seus impactos ao meio ambiente. A falta de vigilância por conta do Estado e da negligência por parte dos produtores têm contribuído diretamente no agravo dessa situação. Por certo, é importante que novas maneiras de proteger nossas terras sejam criadas, para assim haver diminuição nos impactos ambientais.  A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação, segundo o escrito Oscar Wilde. Não se tem dúvidas de que o agronegócio é de elevada importância para a economia e política brasileira. Sendo assim, diante de tantos problemas causados pelos agrotóxicos e, por todo prejuízo ambiental, é fundamental que haja um descarte adequado por parte dos micro produtores, quanto das grandes fábricas e, que a aplicação desses produtos seja feita de maneira prudente e rigorosa. Cabe, portanto, ao Estado tal fiscalização e controle.