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Enviada em: 15/08/2018

O Brasil possui mais de 388 milhões de terras férteis para cultivo, isso faz com que o agronegócio seja uma das atividades mais redáveis do país. No entanto, tal atividade acarreta em impactos ambientais e sociais, como a contaminação dos solos e concentração de terras.   A extração de recursos naturais e a monocultura é uma realidade desde as capitanias hereditárias, com as lavouras de cana-de-açúcar. Entretanto, essa exploração que dura por  décadas, está ocasionando em problemas ambientais. Tendo em vista, o uso desordenado dos agrotóxicos na agricultura, que contaminam o solo ,e principalmente, os lençóis freáticos. Mas ainda, existe as erosões e voçorocas, provenientes do desmatamento, haja vista que o Brasil é o produtor mundial de soja, e para preparar a terra para a plantação do grão é feita a queimada do solo. Além disso, a irrigação dos cultivos é responsável por cerca de 72% de água do país.   Outrossim, os movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Sem Terra) é reflexo das desigualdades sociais, perante a má distribuição de terras principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte. Isso faz com que haja um monopólio de grandes produtores e empresas multinacionais, visto que o mercado está voltado para a exportação, cerca de 39% segundo ecoagro. Ademais, a mecanização do campo também é relevante na sociedade, uma vez que obriga o trabalhador rural a ir pra a cidade em busca de trabalho.   Nessa perspectiva, é necessário medidas,como criação de um projeto pelo Ministério da Agricultura que visa o desenvolvimento sustentável, com reaproveitamento de água, o uso adubos orgânicos, preservação das áreas de encostas e incentivos fiscais aos produtores que promoverem o reflorestamento, para que diminuem impactos ambientais. Além do mais, é preciso mais que reforma agraria, necessário que o governo de oportunidade de permanência para o trabalhador, como cursos de capacitação para manuseio de maquinário técnicas de cultivo pra incentivar a agricultura familiar.