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Enviada em: 23/08/2018

Brasil em risco          É inegável que o desenvolvimento tecnológico ocasionado pela Revolução Verde no Brasil ,na década de 1960, trouxe benefícios para a população rural e urbana do país.Nesse cenário, fica evidente o crescimento da economia e os efeitos proporcionados as terras cultiváveis do território brasileiro.Desse modo,faz-se necessária uma reavaliação das polêmicas acerca da expansão do agronegócio no Brasil diante do uso de produtos químicos e aos danos causados ao meio ambiente.          Durante o século XVIII,com aumento do êxodo rural gerado pela Revolução Industrial,surgiu a teoria malthusiana que mostrava um descompasso entre a produção de alimentos e o crescimento populacional.De acordo com Malthus,não existiriam alimentos para todos os habitantes da terra.Entretanto,atualmente,com o surgimento da bioengenharia e dos agrotóxicos,o grau de produção agrícola supera o número de indivíduos.Todavia, o uso de agroquímicos vem sendo debatido na sociedade devido aos altos índices de contaminação ambiental e dos seus riscos de entoxicação aos seres humanos.        Nesse contexto,de acordo com dados do IBGE, cerca de 23% do PIB brasileiro provém do agronegócio do país.Contudo,rastros de superexploração,desmatamentos e perda de biodiversidade seguem a expansão do agronegócio pelas áreas de plantações e criações de gado.De modo,que o Brasil apresenta os biomas do cerrado e da mata atlântica na lista mundial de Hotspots,regiões ameaçadas de extinção.Além disso,existem previsões relacionadas ao destino do pantanal e da amazônia            Portanto,faz-se necessária a presença dos órgãos ambientais e das mídias para divulgarem campanhas e projetos que informem a população.Sendo assim, o IBAMA deve monitorar via satélite ,as áreas em risco de extinção, com intuito de proteger e detectar queimadas e infrações cometidas no espaço.Além disto,o uso de agrotóxicos deve receber fiscalização do ministério da saúde e da agricultura para prevenir riscos de intoxicação humana e ameaças ambientais.Deve-se também, investir na recuperação das áreas afetadas e criar programas educativos sobre o desenvolvimento sustentável entre o meio ambiente e o agronegócio.