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Enviada em: 24/08/2018

Agropecuária sustentável    O Brasil é um país de economia primária desde sua colonização com a cana-de-açúcar no litoral nordestino. Mesmo depois do incentivo à industrialização no governo Vargas, a base econômica continua e vem se expandindo sobretudo agrariamente. Embora o agronegócio seja de extrema importância financeira, é preciso atentar-se aos impactos ambientais e sociais gerados por ele.     Em primeiro lugar, é notória a degradação natural causada pela agricultura e pecuária. O desmatamento é um dos tipos de destruição. A expansão da fronteira agrícola da soja do sul para o centro-oeste, a qual foi possível graças à revolução verde e à transgenia, ocasionou devastação de grande parte do cerrado. Fato que gerou também a transferência do gado do centro-oeste para o norte, o qual é responsável por cerca de 70% do desmatamento na amazônia. Além disso, a pecuária é emitidora de CO2, gás do efeito estufa. Por fim os solos também são prejudicados pela contaminação por produtos tóxicos, causando por exemplo a acidificação e empobrecimento do solo.     Do mesmo modo, a concentração de terras e a invasão as propriedades indígenas estão ligadas a superexploração natural. Com a mecanização do campo houve a exclusão de pequenos agricultores, porém há terras sem função social nas quais não é feita a redistribuição, assim movimentos como o MST são importantes nessa luta. Ademais, o desrespeito às áreas aborígenes põe em evidência o lucro acima da sobrevivência dos mesmos.    Fica claro, portanto, que deve haver um desenvolvimento sustentável no agronegócio. Para isso, Ministério da Agricultura e IBAMA devem reforçar e fiscalizar práticas como reflorestamento, utilização sem o esgotamento total dos solos e rotação de culturas. A escola deve abordar a consciência ambiental em aulas para assim engajar e apoiar às minorias acerca da reforma agrária, para cobrar a atenção das autoridades frente à problemática. Para assim ocorrer um avanço econômico suportado.