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Enviada em: 27/08/2018

Durante o processo de formação do Estado brasileiro, do século XVI ao XXI, o agronegócio vem demonstrando avanços significativos no que tange à maior empregabilidade no campo e diminuição da fome no país. É preciso reconhecer, porém, a existência de desafios intrínsecos nesse cenário, que comprometem a sobrevivência de gerações futuras, seja pela lenta mudança do pensamento socioambiental, seja pela insuficiência e precária fiscalização de leis.  Sabe-se, segundo Vicente Almeida, membro da Embrapa, que a alimentação e o ambiente são duas das principais formas de obter saúde. Sobre essa perspectiva, observa-se um contexto preocupante, visto que o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo. Sendo assim, o uso cumulativo de pesticidas acarretam inúmeros riscos á saúde por serem químicos cancerígenos. Além disso, o uso dos supracitados poluem rios e aquíferos, e ameaçam a da biodiversidade, incluindo fauna e flora.  É importante ressaltar que a bancada ruralista brasileira, frente à expansão do agronegócio, busca de forma gananciosa diminuir terras indígenas demarcadas e invadir áreas de preservação ambiental, nas quais são protegidas pela CF. De acordo com a lei Newtoniana, um corpo em repouso tende a permanecer em seu estado natural, a não ser que uma força atue sobre ele. Seguindo essa linha de pensamento, percebe-se que se não há forças governamentais que invistam na saúde e economia sustentável, o contexto tende a permanecer o mesmo.  Entende-se, portanto, que os impasses citados são frutos da má adequação da economia à sustentabilidade e da inércia governamental. Dessa forma, cabe ao Governo em parceria com a Anvisa fiscalizar e refrear o uso de agrotóxicos, afim de promover uma economia agro ecológica. Também cabe ao mesmo apoiar a bancada ambientalista, impedindo o desmate e invasão de áreas ambientais, por meio de maior proteção, mapeamento através de satélites, fiscalização e rigidez de leis, com o intuito de impedir a impunidade contra tais crimes.