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Enviada em: 26/09/2018

Conciliar agropecuária e preservação ambiental é garantia de sucesso     A agricultura e a pecuária não são práticas recentes ao ser humano. Estima-se que os povos mais primitivos tenham se apoiado em práticas agrícolas para concretizar seus processos de sedentarização, abandonando o nomadismo, e, claro, caçando aninais para subsistência. Essas práticas são muito frequentes no Brasil atualmente, importantes para a alimentação da população e para a economia, mas cada vez mais elas vêm prejudicando o meio ambiente, sendo imprescindível refletir sobre o tema e realizar medidas para melhorar a situação.   A princípio, deve-se lembrar que para realizar a agricultura ou a pecuária em determinada área, é necessário retirar a fauna e flora daquele local, o que prejudica e os seres vivos e o ecossistema em geral. Além disso, o reflorestamento recomendado dificilmente é seguido pelos donos das terras, o que acaba prejudicando o solo e a diversidade do local, que só irá se estabelecer novamente após um longo processo de sucessão ecológica, caso a área pare de ser utilizada.  Ademais, outro problema proveniente da agricultura é a utilização de agrotóxicos em larga escala. O documentário de Eduardo Galeano, "O veneno está na mesa", expõe que no Brasil, até mesmo agrotóxicos altamente perigosos são utilizados. Esse problema pode gerar inúmeras consequências catastróficas, como poluição de aquíferos e intoxicação de muitos animais devido ao processo ecológico de bioacumulação na cadeia alimentar.  Portanto, diante dos dados apresentados, ações tornam-se necessárias. As empresas responsáveis pelo agronegócio podem trocar agrotóxicos pela prática de controle biológico. Podem também fazer parcerias com professores de creches e escolas para que as crianças possam participar de projetos de reflorestamento, beneficiando a empresa a cumprir suas metas nas plantações e promovendo uma educação ambiental às com esse trabalho de campo.