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Enviada em: 09/10/2018

Segundo Albert Schweitzer, filósofo e ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1945,o homem aprende a dominar a natureza antes de aprender a dominar a si. Partindo de tal panorama, nos últimos anos, o agronegócio se tornou a força motriz da economia brasileira. Mesmo com vantagens, a expansão do agronegócio acarretou impactos negativos em diversos âmbitos. Dessa forma,  a alta mecanização e a disputa por territórios contribuem para a acentuação dessa problemática.           Em primeiro plano, evidencia-se que a modernização do agronegócio transformou a relação do homem com o campo, afetando diretamente as pequenas propriedades rurais. Durante a Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII na Europa, o indivíduo foi substituído por máquinas abrindo margem para o desemprego, o êxodo rural e o inchaço urbano. De maneira análoga, a mecanização do campo desfavorece os pequenos proprietários que necessitam de assistência governamental e facilidade na obtenção de créditos para inserção de tecnologias em seu meio.               Outro ponto relevante nessa temática é a questão de impasses por terras e, consequentemente a intolerância em relação a terras indígenas e quilombolas que, muitas vezes, não são reconhecidas e respeitadas pelos grandes latifundiários. De acordo com o escritor português José Saramago somos a memória que temos e responsabilidade que assumimos. Sob o mesmo ponto de vista, nota-se a importância de proteger e preservar esse patrimônio histórico cultural.         Portanto, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Funai devem realizar a demarcação de reservas indígenas e quilombolas por meio de mapeamentos e pesquisas a fim de proteger e respaldar essas comunidades por meio de políticas governamentais especificas contra o desmatamento e as invasões garantindo a preservação desse patrimônio. Ademais, o MAPA deve realizar oficinas com uma equipe capacitada para atender o pequenos proprietários, visando promover medidas que atenuem essa problematica.