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Enviada em: 18/10/2018

Durante o Período Colonial, o Brasil tomou como identidade a agricultura, incorporando os grandes latifúndios de cana-de-açúcar, posteriormente café, e outros, existiam meios de produção oposto a esses, mas foi a produção rural que se destacou. De forma geral, foi o maior responsável pela formação da elite brasileira, que hoje é representada pela bancada ruralista no Senado, cerca de 1% da população detentora de quase 40% do PIB nacional. Vale destacar que esse processo gerou consequências vista até os dias atuais, como os impactos ambientais e uma política que parece não ver o cenário e os problemas que o agronegócio acarreta.    Primeiramente, é importante ressaltar que o agronegócio, além de proporcionar a extinção de espécies e a perda de biota das florestas nativas, ele é responsável pela perda de quase 80% do Cerrado brasileiro, dado apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já que foi a região escolhida, nas últimas décadas, para a criação de gado e plantação de soja, reforçando os grandes latifúndios.     Além disso, observa-se o desinteresse do governo brasileiro em promover ações que controlem esse sistema, o atual Presidente, Michel Temer, fez cortes nos recursos financeiros destinados a alguns programas sociais, como a reforma agrária e de órgãos que fazem a fiscalização de florestas nativas preservadas, e isso influência no acréscimo do desmatamento no país e da ingressão do agronegócio na Amazônia.    Portanto, o agronegócio além de ser o principal meio de produção do país, é também o responsável por tanta desigualdade social e impactos ambientais. O  governo precisa tomar medidas imediatas, não se deve acabar com o principal meio de produção, mas basicamente crie leis para que os grandes produtores produzam áreas de reflorestamento, cerca de 20% de suas terras, diminuam o uso de agrotóxicos, ofereçam condições dignas de trabalho, e os impostos, desse grupo, devem ser colhidos para manter os órgãos que sejam responsáveis pela fiscalização dessas regras e preservação de áreas nativas.