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Enviada em: 22/10/2018

Durante a antiguidade, a sociedade egípcia já reconhecia a importância da agricultura, uma vez que, em Zigurates, era feita a troca entre diferentes produtos oriundos de práticas agrícolas. Contudo, hodiernamente, o agronegócio ganhou dimensões contestáveis, acarretando problemas sociais e de diversidade. Com efeito, a ação conjunta entre estado e sociedade é a medida que se impõe.   Em primeiro plano, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, as pessoas, com o passar do tempo, tornam-se cada vez mais individualistas. Analogamente à máxima, grande parte da população age somente para sanar suas necessidades, esquecendo garantias fundamentais para a vida, como a manutenção do meio ambiente. Dessa forma, problemas como a lixiviação do solo e o efeito cumulativo causado por insumos agrícolas aos animais marinhos, somente tendem a continuar.   De outra parte, é notório que a Revolução Verde, aliada ao capitalismo, promoveu avanço considerável em técnicas que tornaram os insumos mais atrativos para fins comerciais. Entretanto, este fato culminou em ações antrópicas que, em grande parte, modificaram genéticamente frutas e outros alimentos, sem levar em conta seu contexto original. Destarte, a perda de diversidade natural foi iminente, causando alterações significativas ao ecossistema.  ''Tudo isso acontecendo e eu aqui na praça dando milho aos pombos''. Portanto, é necessário que, contrariando a música de Zé Geraldo, Estado e sociedade ''levantem-se do banco'' e mitiguem tal mazela. Para isso, o Governo deve por meio da união entre o Ministério da Agricultura(MA) e o Ministério do Meio Ambiente(MMA), aumentar o número de Áreas de Preservação Permantente(APP), com o fito de evitar que mais locais sejam explorados, e por conseguinte, problemas ambientais não se alastrem. Ademais, o Ministério da Educação(MEC) deve promovem campanhas de conscientização em escolas e faculdades, para que futuros profissionais usem a tecnologia de forma amigável e mantenha a diversidade ambiental.