Enviada em: 25/10/2018

O agronegócio é uma atividade rentável e traz riqueza para o Estado brasileiro. Todavia, com práticas inadequadas, traz inúmeros malefícios para o meio ambiente, para saúde animal e, consequentemente, para a humana, além de conflitos agrários. Por certo, a agroindústria é economicamente importante para o Brasil, gera capital e emprego para a população. Logo, políticas que visem o equilíbrio entre as atividades industriais no campo, o meio ambiente e a vida a população precisam ser pensadas pelos gestores do país.      Primeiramente vale ressaltar que, desde o Brasil colônia já se observava muitas terras sobre o domínio de poucos cidadãos, fenômeno advindo da distribuição de Capitanias Hereditárias e, depois, pela política de povoamento do país. De lá para cá, a concentração fundiária trouxe agravos para vida das famílias no campo, êxodo rural, miséria e disputas territoriais. Dessa maneira, as atividades rentáveis no campo, grandes monoculturas e criação comercial de gado, atualmente, são atividades muito lucrativas para alguns e segrega outros.       Ademais, o agronegócio brasileiro é um forte impulsionador positivo para o PIB nacional. Sobretudo com o comércio de gado de corte, o maior rebanho comercial do mundo. Além da produção e exportação de laranja, o Brasil é, também, o maior produtor mundial, com 80% da produção concentrada no Estado de São Paulo. Nesse contexto, os números são expressivos e necessários para a economia do país, resta, somente, a distribuição adequada de seus dividendos.       Em síntese, o agronegócio brasileiro é um motor da economia, porém traz consigo mazelas seculares. Com isso, o Governo Brasileiro através do Ministério da Agricultura e do INCRA, deve primar pela distribuição e o aumento de minifúndios. Além de direcionar parte do PIB produzido pela agroindústria, para aquisição de maquinário, sementes e animais para compor o arsenal produtivo das famílias do campo. Garantindo assim, a subsistência básica dessa população, além de impostos para o Estado.