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Enviada em: 30/10/2018

"A terra não é do homem, o homem que é da terra. Enquanto a terra for do homem haverá guerra". A frase é do grupo de rap brasileiro Oriente, que evidencia bem um realidade do Brasil: os conflitos por terra. Isso pode ser visto nas últimas décadas com o crescimento do agronegócio, que traz muitas divisas financeiras enquanto crescem os problemas ambientais e a violência.  Primeiramente, convém analisar que sempre houve concentração fundiária no Brasil, desde as capitanias hereditárias até a lei de terras de 1850. Ainda hoje, essa realidade pouco mudou, cerca de 1% das propriedades rurais correspondem a 50% das terras agricultáveis. O que aumenta a desigualdade social, visto que o dinheiro se concentra nas mãos dos poucos proprietários, o que, consequentemente, aumenta o seu poder politico, pois conseguem financiar mais deputados para a bancada ruralista que vota e propõe leis que causam prejuízos ambientais e favorecem os grandes latifundiários. Consoante Stephen Hawking, a poluição, a ganância ea estupidez são as maiores ameaças ao planeta, o que pode ser claramente visto no Brasil, pois em menos de 20 anos cerca da metade do Cerrado foi desmatado e já avançam para a floresta amazônica. Desse modo, o agronegócio é uma das principais ameaças ao planeta, por conta do seu grande desmatamento.  Além disso, são usados grandes quantidades de fertilizantes e agrotóxicos nas plantações, o que causa contaminadas agias, dos solos, dos animais e da população, principalmente dos que vivem próximos aos plantios. Pois, devido à contaminação a incidência de câncer além das malformações nos bebês se tornam altas. Isso prova que o filosofo alemão Karl Marx estava certo ao dizer que a desvalorização do mundo dos homens aumenta na proporção em que o mundo das coisas são valorizadas. Haja visto que o agronegócio é altamente lucrativo.  Nota-se, portanto, que o agronegócio precisa parar de expandir territorialmente e e ser feito de modo mais ecológico. Para isso, ONGs como o Greenpeace em parceria com a ONU, ministério do meio ambiente, IBAMA, e deputados fora da bancada ruralista, devém fazer campanhas nas mídias de comunicação em massa para incentivar a população a consumir alimentos orgânicos e forçar o governo federal a liberar mais recursos para combater o avanço do agronegócio que desmata, ataca populações ribeirinhas, quilombolas e indígenas além de poluir o meio ambiente. Dessa forma, a população, o planeta e os animais não serão mais vitimas da ganancia de poucos, que afetam muitos.