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Enviada em: 12/02/2019

Segundo o sociólogo francês Émile Durkheim,a sociedade funciona como um corpo biológico,pois,assim como esse,é composto por partes que interagem entre si.Consoante a esse pensamento,o agronegócio brasileiro,desde meados do século xx,põe em risco a fauna,flora e,consequentemente,o próprio homem.Grande parte do descontrole desse enorme ´´corpo biológico`` deve-se à ausência de consciência e cuidados com a preservação e principalmente à ineficaz fiscalização por parte dos órgãos públicos,acarretando em uma série de problemas ambientais e até mesmo prejuízos para a população.      Com a Revolução Verde iniciada em 1950,sementes geneticamente modificadas,adubos,pesticidas e fertilizantes agressivos foram introduzidos no campo com o fito de aumentar a produção e o lucro dos grandes proprietários.Porém,o custo desse avanço foi a perda de florestas,solos inférteis,leçóis freáticos contaminados,espécies animais e biomas com risco de extinção,dentre muitos outros impactos.  Embora não seja comentado com frequência,o Brasil,hodiernamente,ocupa posição de destaque no tocante ao desmatamento causado pelo agronegócio.O cerrado,bioma que mais sofre nas últimas décadas devido à propagação de plantações de soja,perdeu metade do território que ocupava antigamente.Como prova da ineficácia das leis brasileiras,ainda tratando-se do cerrado,o código florestal permite que 80% das propriedades privadas sejam desmatadas e utilizadas para o agronegócio.Contudo,85% desse território pertence ao setor privado,ou seja,os latifundiários têm como aliadas leis que facilitam a destruição.      Com esses dados,é notável a relevância da discussão acerca dos impactos gerados pelo agronegócio no Brasil.Para a resolução do problema,o poder legislativo federal deve elaborar projetos de lei que incentivem os grandes proprietários a preservarem,permitindo que uma área significativamente mente menor possa ser destruída,reduzindo impostos daqueles que alcançarem a meta e punindo os que não obedecerem.