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Enviada em: 05/03/2019

Quando as primeiras navios portugueses aportaram nas terras brasileiras, no ano de 1500, os europeus ficaram atônitos com a beleza e diversidade da floresta. Contudo, observa-se, nos últimos anos uma grande devastação ambiental provocada pelo agronegócio. Essa situação ressalta na superexploração dos recursos ambientais.       A princípio, é indubitável a superexploração ambienta na expansão do agronegócio brasileiro. Com a demanda de produtos cada vez maior, os produtores buscam uma forma de aumentar sua produção, muita vezes, com a expansão de terras e o intenso uso de maquinas nas atividades agropecuárias. A implementação desse modelo produtivo destrói progressivamente a natureza, solapando suas próprias condições de sobrevivência no médio e longo prazo. Segundo dados da revista Eco21 Cerca de 70% dos cursos de água entre o Rio Grande do Sul e a Bahia estão contaminados. Assim, percebe-se que a devastação ambiental comprometer a qualidade de vida das gerações futura como o progresso da nação.           Hans Alois, ambientalista e sociólogo alemão, afirmou que o sistema capitalista financeiro, desde a sua origem, tem como uma de suas características a apropriação da natureza como meio para a obtenção de lucros. De fato, a busca pelo pelo lucro é facilitada pela ineficiência no processo de fiscalização e estabelecimento da sua excussão. O documentário ser tão velho cerrado retrata a impunidade no avanço da fronteira agrícola em áreas de proteção ambiental. Dessa forma, nota-se a fase do capitalismo selvagem, aquele no qual o lucro é a regra.        Portanto, é necessário que o IBAMA intensifique seu controle nas áreas florestais protegidas, por meio do mapeamento do território via satélite, com intuito de detectar o expansionismo do agronegócio. Além disso, cabe ao Conar interferir nas mídias, através da exigência de programas educativos sobre o agronegócio sustentável, a fim de que ela se torne um mecanismo de informação garantidor da harmonia.