Feudalismo, Mercantilismo, Capitalismo - ideologias de organização político-econômica, que se modificaram com o passar da história. Do "plantation" ao Agronegócio, os sistemas de produção no campo evoluíram concomitantemente com o mundo moderno. Nesse sentido, aprimorou-se às técnicas de produção agrícola. Contudo, à má utilização do solo, e a expansão desenfreada do Agronegócio, tem contribuído para: multiplicação de solos inférteis e a destruição dos biomas brasileiros. No Brasil Colonial, os latifúndios - grandes lotes de terra onde se praticava a monocultura - caracterizavam-se pela produção desenfreada de commodities para exportação. Outrossim, no Brasil hodierno, ainda utiliza-se da mesma base de produção, no cultivo da soja, da cana-de-açúcar, do trigo... Não obstante, a monocultura é um obsoleto modelo de desenvolvimento agrícola. A vista de que, no seu estabelecimento, necessita-se remover toda a cobertura vegetal ou florestal do solo, o que expõem a terra às forças exógenas do homem e da natureza. Intensificando, portanto, nesses locais, o empobrecimento do solo, com a perda de nutrientes e minerais; a diminuição do PH;o intemperismo físico e químico e, a erosão genética. De acordo com a teoria Malthusiana, há um descompasso entre o crescimento populacional e a capacidade de produção da terra, na qual a densidade da população cresce de forma acelerada e a produção de alimentos de forma aritmética. Nessa perspectiva, os produtores agrícolas tem expandido o seu domínio sobre os biomas do Brasil. Segundo dados do IBGE, cerca de 77% dos 16,5 milhões de hectares agropecuários, que se expandiram entre 2006 e 2017, localizam-se nos Estados do Pará e do Mato Grosso, regiões onde encontra-se, respectivamente, os biomas: Amazônia, Cerrado. Todavia, o desmatamento dos biomas brasileiros não explica-se pela necessidade de expandir a produção, pois à destruição desses ambientes leva à degradação da biodiversidade local. Em síntese, é perceptível a necessidade de combater as deficiências da expansão do Agronegócio no Brasil. Diante disso, visando-se combater a degradação dos solos, o Ministério da Agricultura em parceria com o BNDES, deve estimular o grandes fazendeiros a fazerem à transição da monocultura para policultura em seus investimentos, concedendo maiores quantias em crédito rural, ao investidor que aderir ao novo modelo. Outrossim, para solucionar o problema com a destruição dos biomas, o IBAMA em parceria com a empresa Google, deve aumentar a fiscalização sobre as áreas terrestres protegidas, através da utilização de imagens de satélite, para controlar o avanço da atividade agrícola nessas regiões.