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Enviada em: 01/04/2019

O protocolo de Kyoto foi um tratado entre países integrantes da ONU, que tinha como objetivo de reduzir a emissão de gases, se baseando em modelos de produção agrícola sustentáveis.Entretanto o Brasil se movimenta em oposição a esse cenário, visto a expansão desordenada do agronegócio.Nesse contexto, tem se se como desafio a expansão insustentável do agronegócio no Brasil,tendo como entraves a contaminação da água e solo, e a desigualdade socioeconômica no campo.     Em primeiro lugar, vale ressaltar que a intensificação do uso de fertilizantes agrícolas, acarretou na contaminação da água e solo. Tais fertilizantes, são em sua maioria nitratos e fosfatos, que são altamente solúveis em água, sendo comum a infiltração de tais fertilizantes em lençóis freáticos que disponibilizam água para consumo à população. Dessa forma, percebe-se que a intensa utilização de fertilizantes pode provocar a contaminação da água e solo, atingindo diretamente à saúde de todos.  Em segundo lugar, cabe mencionar que a concentração fundiária é uma das consequências do agronegócio, proporcionando o êxodo rural e agravando as desigualdades socioeconômicas. A expansão dos latifúndios sufoca a agricultura familiar, que abastece 80% do mercado interno, causando o inchaço dos centros urbanos e a escassez de empregos para todos que saem do campo. Desse modo, urge a extrema necessidade de amparar a agricultura familiar buscando mitigar as disparidades socioeconômicas no campo.  Portanto, medidas devem ser tomadas para combater a contaminação do meio ambiente e às desigualdades sociais no meio rural. Para isso, cabe ao Governo, incentivar a produção de alimentos orgânicos, por meio de linhas de créditos para produtores familiares. Além disso, ONG’s e sindicatos, devem exigir a redução de fertilizantes, por meio de redes sociais e palestras. Tais iniciativas têm como objetivo combater a expansão do agronegócio, visto os danos sociais e ambientais causados.