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Enviada em: 03/04/2019

Observa-se que em nossos dias, as questões envolvendo a expansão do agronegócio devem ser enfrentadas de maneira mais organizada pela sociedade brasileira. É visto que tais adversidades se iniciam, juntamente, com a instalação dos engenhos e das lavouras de cana de açúcar no período colonial, além de serem corroboradas pela teoria das vantagens comparativas que possuiu grande força durante o século XX . Sob esse aspecto, acredita-se que a ampliação do agronegócio não só exerce impacto sobre o meio ambiente, mas como também auxilia na manutenção da questão fundiária no Brasil.   Em uma primeira análise, é notório ressaltar o abalo que o agronegócio vem causando no espaço natural. Nota-se que consoante o ativista Paul Watson, inteligência seria a capacidade de homem viver em harmonia com o meio ambiente, entretanto, salienta-se que o desenvolvimento intensivo das atividades do primeiro setor tem prejudicado biomas como o Cerrado, uma vez que a área coberta por essa vegetação está sendo desmatada para criação de lavouras e campos de pastagem.Por conseguinte, acredita-se que, embora a expansão do agronegócio aumente a circulação do capital, os domínios morfoclimáticos acabam por sofrer consequências consideradas alarmantes.    Outrossim, cabe também salientar que devido ao latifúndios, a terra acaba por perder o seu valor social. Ainda que Heráclito afirme que o ambiente está em  e constante mudança, nota-se que a estrutura latifundiária brasileira está praticamente estagnada, já que a concentração de terras é um problema que se inicia com a criação das capitanias hereditárias e se perpetua até a atualidade, uma vez que a produção intensiva vem expandindo cada vez mais a sua fronteira.Com isso, julga-se que o avanço do agronegócio tende a aumentar o número de latifúndios destinados a produção, enquanto uma parcela da população permanece sem uma habitação adequada.    Torna-se indubitável, portanto, a necessidade se solucionar a problemática em voga. Dessa forma, o Ministério do meio ambiente em parceria com a polícia ambiental deve reforçar a proteção em áreas que correm o risco de desmatamento reforçando o código ambiental, ampliando a rede fiscalização, além da aplicação de multas para os indivíduos que desrespeitarem a legislação, a fim  de evitar a devastação do domínios morfoclimáticos brasileiros. Ademais, cabe ao Estado o dever de lidar com a questão latifundiária brasileira promovendo reformas agrárias e a comercialização de terras devolutas a preços baixos para cidadãos com baixa renda visando, assim, a diminuição da concentração de terras. Com tais medidas, o fato será, gradativamente, amenizado.