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Enviada em: 01/05/2019

No Brasil, as duas décadas que precederam o século XXI, foram fortemente marcadas pela expansão do agronegócio em todo o país. Hodiernamente, a situação não é diferente, pois, a agricultura continua se expandindo exponencialmente, causando desmatamento e conflitos nos locais onde é implantada.   Em primeiro lugar, é importante destacar que, em função da agricultura irresponsável, a fauna e flora são prejudicadas. Isso ocorre devido à derrubada de florestas nativas, com o intuito de criar áreas agricultáveis. Em virtude disso, o Cerrado e a Mata Atlântica foram introduzidos na lista mundial de biomas ameaçados de extinção.    De acordo com a Confederação de Agricultura e Pecuária no Brasil, o agronegócio representa 21% do PIB brasileiro, sendo, a maior parte, advinda de latifúndios, que não deixam espaços para os pequenos produtores. Com efeito, os conflitos no campo, causados por disputas territoriais, têm se tornado cada vez mais evidentes, tornando o Brasil líder em mortes nesse cenário, segundo a ONG Global Witness.    Em suma, faz-se imprescindível a tomada de medidas que revertam o entrave abordado. Posto isso, concerne ao Estado, mediante Ministério da Agricultura, a fiscalização mais eficaz da distribuição de terras, já calcada pela lei da Reforma Agrária. Bem como, a criação de áreas de preservação ambiental, que visem frear o desmatamento. Só deste modo, a agricultura se tornará um negócio rentável e honesto.