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Enviada em: 07/05/2019

O Brasil é constituído por um sistema de distribuição de terras desigual desde o início de sua colonização, mas foi em 1850 que as diferenças no campo aumentaram exorbitantemente. A declaração da lei de terras tornou a posse dessas um sinônimo de poder aquisitivo. Pelos anso seguintes, o desenvolvimento do agronegócio tornou-se maior do que a ação das leis criadas para sanar essa problemática e elevou os desníveis econòmicos.        No ano de 1950, ocorreu no país a primeira revolta camponesa com grandes impactos sociais. Em 1964, portanto, criou-se o Estatuto da Terra, baseado na redistribuição de terras; que só entraria em vigor no período de redemocratização brasileira. No entanto, os processos de evolução maquinária transformaram ainda mais o sistema trabalhista rural, de forma que o trabalhador não fosse só afetado pelo mau funcionamento do Estatuto, como também pela mecanização do campo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, apenas 13% das terras voltadas ao agronegócio geram emprego assalariado. Consoante, os episódios de ódio têm aumentado vertiginosamente durante os anos; conforme informa a Comissão Pastoral da Terra, só em 2017 foram registrados 70 assassinatos no campo.        Em contraposição, o IBGE informa que 26,% do PIB brasileiro é vêm do agronegócio, bem como 37% dos empregos no país; que, porém, são representados em 78% pela mão de obra familiar. O espaço do trabalhador assalariado é inversamente proporcional ao aprimoramento do espaço e tem cada vez menos condições de ascender; o que provoca um inchaço nas cidades e consequente decadência dos serviços públicos, como a superlotação do transporte. Condizente aos dados disponibilizados pelo site G1, uma pesquisa sobre mobilidade urbana da Universidade Estadual Palista em conjunto com o Observatório Cidadão resultou em 77% de insatisfação com o transporte sobrecarregado.        Haja vista que o desenvolvimento do agronegócio transformou em urgente o estado do trabalhador rural assalariado, conclui-se que além da renovação do Estatuto da Terra, é necessário gerar mais empregos no campo. Para tanto, o CPT deve unir-se ao ministérios a economia, a fim de revisar e ampliar a aplicação dessas leis. Outrossim, deve estabelecer uma porcentagem obrigatório de serviços disponíveis baseados no tamanho das terras. Dessarte, conseguirá reascender a igualdade de posses e o povoamento sadio no campo; sendo esse de extrema importância, dado os problemas de infraestrutura urbana pelo inchaço populacional.