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Enviada em: 23/05/2019

Desde o início da colonização, grande parte da vegetação nativa do litoral, região Sul e Centro-Oeste do Brasil foi desmatada para abrir espaço para áreas de cultivo. Nas capitanias hereditárias, os donatários foram responsáveis por desenvolver a agricultura local e obter lucro com esta atividade, introduzindo o agronegócio no Brasil. Na atualidade, embora a economia brasileira tenha se dinamizado, o agronegócio ainda é muito importante para o país, pois, de acordo com a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil, ele representa cerca de 21% do PIB. Contudo, em uma perspectiva ambiental, esse avanço gera preocupação acerca dos diversos impactos ambientais.  O desmatamento é a primeira consequência da atividade agropecuária no Brasil. A Amazônia vem sendo desmatada para o cultivo da soja, principal grão do agronegócio, que exige a prática de queimadas para o plantio. Além da degradação do solo que esta prática demanda, o uso desenfreado de agrotóxicos e fertilizantes tem causado a contaminação do solo, ar e água no meio rural brasileiro. Além do mais, a transgenia, associada diretamente aos agrotóxicos, que diminui a perda nas lavouras aumentando sua produtividade, barateia o produto oferecido em grande escala. Entretanto, os organismos geneticamente modificados desgastam  a fauna, a flora e a diversidade. Destarte, é preciso balancear os benefícios econômicos e a preservação do meio ambiente. Portanto, infere-se que medidas devem ser tomadas a partir do incentivo à agricultura familiar, que produz de forma orgânica os alimentos. A prática necessita do apoio governamental através de crédito e orientação técnica para a sua maior expansão. Ademais, leis ambientais mais rigorosas devem ser pautadas no Congresso Nacional para garantir o comprometimento do agronegócio com a preservação do meio ambiente.