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Enviada em: 12/06/2019

De acordo com a Constituição Federal, no Artigo 225, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. No entanto, com o advento das tecnologias, foi possível impulsionar a prática da pecuária e, também, a produção agrícola de forma mais intensa, prejudicando, de tal forma, a sustentabilidade no Brasil. Nesse sentido, pode-se dizer que o agronegócio é um dos principais setores da economia do país, mas que tem como consequência a degradação ambiental e a desigualdade socioeconômica. Dessa forma, é necessária a tomada de novas medidas para que se resolva a questão.        A priori, cabe abordar que o crescimento econômico deve se manter em equilíbrio com o meio ambiente. Contudo, muitas empresas visando apenas o lucro, desrespeitam as legislações impostas pelo Governo e, assim, degradam muitas áreas de forma imprudente, prejudicando os cursos d’água, devastando a vegetação nativa e contribuindo para a perda da biodiversidade. Tal fato pode ser comprovado de acordo com o IBGE, no qual afirma que cerca de 50% do Cerrado brasileiro foi desmatado. Sendo assim, tal realidade demonstra o quanto à atuação antrópica irresponsável promove impactos de grandes proporções na terra.     A posteriori, é válido destacar que a maior parte da concentração fundiária está, predominantemente, nas mãos de poucos proprietários de terra. Nesse viés, a modernização e a tecnologia de ponta são mecanismos de uma minoria privilegiada, enquanto a maior parte dos agricultores vivem em situações precárias. Tal fato pode ser associado à questão da colonização do Brasil, com a divisão da área ocupada pelos portugueses em Capitanias Hereditárias. Sendo assim, é viável que haja um maior participação do Governo para diminuir tais discrepâncias.    Torna-se necessário, portanto, que o IBAMA em parceria com algumas ONGs intensifiquem os processos de fiscalizações nas áreas florestais, por meio de mapeamentos do local via satélites, com o fito de impedir que novas áreas sejam prejudicadas e, também, diminuir o expansionismo desordenado do agronegócio. Além disso, é de extrema importância que a mídia, como grande formadora de opiniões, divulgue e conscientize à população por intermédio de programas educativos sobre o agronegócio, com o objetivo de enfatizar a importância de se compatibilizar a natureza com o meio econômico-social.