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Enviada em: 20/03/2018

Getúlio Vargas, em 1930, industrializou o Brasil, consequentemente, o setor primário deixou de ser a principal fonte de riqueza, dando lugar as indústrias. Porém, atualmente, a economia brasileira sofre uma reprimarização. Assim, a expansão do agronegócio causa diversas polêmicas, tanto em questões ambientais como econômicas.         Em primeiro lugar, o avanço da fronteira agrícola representa uma grande perda de biodiversidade. Segundo Darwin, o meio seleciona as características nas espécies, portanto, a Amazônia pelas suas condições climáticas possibilitou o surgimento de um bioma rico em fauna e flora. Nesse sentido, alguns seres vivos da região são endógenos, ou seja, não se encontram em outras vegetações. Por conseguinte, o desmatamento pode ocasionar uma perda biológica irrecuperável.         Outrossim, é preciso analisar que o avanço da agricultura aumenta o PIB do país. Devido à riqueza de nossos solos, massapê e terra roxa(ambos férteis), é natural que as plantações tenham destaque na economia. Mas é necessário perceber que é possível aquecer o mercado com a preservação da natureza, por exemplo, as empresas farmacêuticas têm lucros exorbitantes com a penicilina o qual veio de um fungo.         Então, diante do que foi exposto, medidas precisam ser tomadas. É dever dos agricultores adotarem uma política sustentável, isso pode ser feito por meio tanto do plantio direto quanto pela rotação de culturas, a fim de conter o desmatamento. Ademais, cabe ao governo frear o avanço da fronteira agrícola, por meio de punições rígidas, como prisões inafiançável para desmatadores, para que os biomas sejam preservados.