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Enviada em: 28/04/2018

É indubitável que a expansão do agronegócio é frequente ponto de preocupações, debates e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época do Brasil Colônia, quando a agricultura e a pecuária eram praticadas pelos nativos e, por conseguinte, essas atividades contribuíram para o desenvolvimento econômico do país, consequência, na qual, hodiernamente, persiste. Porém, a ampliação dessa prática afeta, constantemente, as terras pertencentes aos indígenas gerando descaso com esses, pois os únicos beneficiados são os proprietários rurais, além de conflitos. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas do período colonial contribuem para o aumento da economia do país, entretanto a falta de respeito com os índios, os quais, praticaram muito esse método no âmbito brasileiro dificultam a resolução da questão.   Considerando-se a vasta miscigenação de terras férteis, considerável retorno econômico proveniente do agronegócio e insipiência contemporânea com as terras indígenas é de grande percepção e naturalidade que as tribos e o meio social, atualmente, abrigue extensa pluralidade e reivindicação no que refere ao alargamento do agronegócio brasileiro. Visto que, além do desrespeito em relação aos espaços nativos, a contaminação dos lençóis freáticos em diversas regiões devido ao uso intenso de agrotóxicos é outro impasse a ser analisado, já que essa ação prejudica o meio ambiente e contamina diferentes populações deixando-as suscetíveis a doenças cancerígenas.   A Biologia nos mostra com Charles Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse ínterim, é possível afirmar que, independente da influência lucrativa que a amplificação da agricultura gera, a sociedade precisa se impor no que se concerne a essa problemática, posto que esse método não atinge só os indígenas e sim todo o corpo social que necessita de condições melhores de vida e de saúde devido ao alto índice de agrotóxicos.   Convém, desse modo, ao Ministério da Agricultura promover, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, marcações feitas por cercas colocadas por funcionários ambientais nos territórios indígenas para que os responsáveis que movimentam o sistema de agronegócio no Brasil estejam cientes que as terras demarcadas são propriedades dos aborígenes e caso forem desrespeitadas deverão pagar altas multas, que auxiliaram no desenvolvimento das aldeias, e trabalhos voluntários com os índios. Ademais, a Anvisa deve fiscalizar com mais atenção os alimentos contaminados por agrotóxicos e aplicar taxas consideráveis por esse ato, ao passo que muitas pessoas passam por problemas de saúde devido ao alto teor de produto usado pelos produtores. Afinal,  um país tão adaptado para a agricultura, desenvolvida tão bem pelos índios é digno de pessoas saudáveis.