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Enviada em: 21/03/2018

Há alguns anos, o plantio era o meio utilizado como sustento familiar. Com o passar dos anos, as potências econômicas, com a conquista de terras, passaram a enxergar o agronegócio como fonte de riqueza monetária para o país. A expansão do meio de plantio e lucro não são sinônimos de degradação, exploração ou destruição, mas a forma como é aplicada sim, posto que, agricultores de pequenos e grandes negócios introduzem fertilizantes, venenos e outras substâncias que alteram as propriedades dos alimentos e agridem o solo com devido tempo. Além disso, a ambição por produzir muito e ganhar ainda mais tem conduzido um desequilíbrio geomorfológico e alimentício à natureza e à população, respectivamente, além da centralização de terras nas mãos de grandes empresas.       Selecionar, criar estratégia, utilizar método de produção, plantar, cultivar, colher e negociar. Essa sequência de fatores são essenciais para tratar-se das condições favoráveis que as terras brasileiras oferecem, como: solo fértil, boa luminosidade, climatologia e água abundante. Sendo assim, é inevitável a compreensão da intensa produção de café, cana e soja, ocupando as primeiras e segunda colocação no ranking de maiores produtores.         Contudo, produzir e lucrar não são suficientes para uma boa estruturação econômica. É necessário oferecer estabilidade ao ambiente, assim como a vida exige do corpo esteja o equilíbrio biológico, para que, em ambos os casos, os processos se cumpram de forma otimizada. Mas, algumas práticas são cruciais à população e ao meio, bem como o uso de produtos tóxicos, que alteram o ph do solo, desnatura moléculas estruturais dos alimentos e causam risco aos consumidores, a concentração do poder restrito e consequentemente: má administração dos recursos disponíveis. Ainda, a industrialização da matéria expõe realidades de poluição aquática e ar, direcionando a uma maior instabilidade.         Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para que se resolva o impasse. Tão logo, é fundamental que o Ministério da Fazenda instrua as empresas e demais produtores à aplicação conscientizada do agronegócio de modo que sejam organizados encontros regionais com especialistas da agropecuária e agroindústria para palestrar e executar processos instrutivos e conservativos da natureza sem deixar de adquirir lucros. Assim, mitigar os problemas de instabilidade ecológica. Soma-se a esses a necessidade de uma fiscalização regular nas fazendas e indústrias por parte da Polícia Militar Ambiental, com a finalidade de manter o controle sobre possíveis impactos causados ao meio ambiente. Por fim, é preciso compreender que “o dinheiro tem que servir, não governar”, da mesma maneira que o atual Papa Francisco pregou.