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Enviada em: 20/03/2018

Durante o processo de colonização, no século XVI, consolidou-se as atividades agrícolas no Brasil à partir do ciclo da cana-de-açúcar, sendo até hoje de grande importância para economia e sobrevivência da humanidade por estar ligada à produção de alimentos. Devido ao grande crescimento populacional, a agricultura tem causado grandes impactos ambientais, seja por desmatamento, seja por intenso uso de agrotóxicos.      É notório, que 33% do PIB do Brasil vem do agronegócio. Deve-se isso muito à Revolução Verde lançada após a Segunda Guerra Mundial, que é a invenção e disseminação de novas sementes e práticas agrícolas visando o aumento de produção. Porém, o mesmo é causador de 70% do desmatamento no país, muita das vezes ocasionado por queimadas e corte de madeira para dar lugar a lavoura e pecuária, que por sinal agridem o meio ambiente com seu gás metano e com a diminuição dos lençóis freáticos.     Cabe ressaltar, nesse contexto, que de acordo com o Instituto Nacional de Cancêr (Inca), os agrotóxicos glifosato e 2,4-D usados no plantio, podem gerar a biocumulação das substâncias nos organismos, causando o linfoma não-Hodgken (LNH) que é a segunda maior causa de morte no Brasil. Ademais, aumentando as despesas governamentais com serviços de saúde, já que é uma doença que exige exames laboratoriais e de imagem constantemente.     Portanto, é evidente que o agronegócio é uma indústria-riqueza no Brasil, mas necessita de mudanças na sua produção. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente fiscalize áreas ocupadas ilegalmente e que apoie o uso da agricultura familiar, preservando tradições do campo. Também, os comerciantes façam parcerias com empresas de ideias sustentáveis , para que a cada vez que uma árvore for cortada, a empresa plantaria outra no lugar, gerando um equilíbrio da matéria e o consumido. Além disso, criar uma associação entre o Governo Federal e instituições para desenvolverem compostos atóxicos, valorizando pesquisadores brasileiros, colaborando com o progresso do país.