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Enviada em: 21/03/2018

Os inimigo da natureza     Relativo à expansão do agronegócio no Brasil, é válido salientar que esse modelo de produção o qual visa apenas o lucro, é terrível para a natureza, pois, se desmata cada vez mais e juntamente a isso está o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos. Todas essas práticas são as grandes responsáveis por desequilibrar o meio ambiente.    Como a agricultura extensiva utiliza grandes áreas, muitas vezes as fazendas encontram limites nas matas, porém, para os latifundiários o dinheiro é mais importante que as florestas, acabam por derrubá-las afim de ampliar sua produção.     Isso gera graves problemas, que muitas vezes não são sentidos de forma imediata, como foi o caso da seca no Sudeste em 2015, que segundo a uma pesquisa do INPE,  (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) no mesmo ano, estava diretamente relacionada ao desmatamento na Amazônia, já que suas árvores produzem grande quantidade de umidade que é levada para todo o Brasil.    Além disso, o aumento de pragas nas lavouras leva os produtores rurais à buscarem formas de sanar este problema, e o meio mais utilizado para isso são os agrotóxicos, que são venenos, literalmente, que matam a espécie invasora sem causar danos na plantação. O grande problema dessa prática é que esses produtos podem infiltrar no solo e infectar as águas dos lençóis freáticos e também os rios, causando grande perigo para as pessoas e a vida marinha.    Outro fator bastante importante, é o aumento da produtividade no campo, que é ocasionado na maior parte dos casos pelo uso desenfreado de adubos químicos, que através da chuva são levados para os rios e lá faz crescer algas na superfície aquática, ocasionando menor oxigenação das águas, causando mortandade de peixes, o que interfere no ecossistema marinho.    É necessário, portanto, que o Estado possa agir de duas formas: primeiramente, deve, através da Força Aérea Brasileira, utilizar drones de monitoramento na região amazônica, encontrando focos de desmatamento e interditando o local, é fundamental também que o IBAMA (Instituto Nacional do Meio Ambiente) faça o reflorestamento desses áreas, em segundo lugar, devem ser criadas cotas para a compra de agrotóxicos e fertilizantes químicos, ou seja, cada produtor rural tem um limite máximo que estará relacionado diretamente ao tamanho de sua propriedade, para que não passe de um limite do qual a natureza suporte. Tudo isso é imprescindível para que o meio ambiente não sofra ainda mais, e que as pessoas não sofram impactos severos.