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Enviada em: 03/04/2018

No que se refere à polêmica acerca da expansão do agronegócio, no Brasil, pode-se afirmar que ascensão do assunto advém das imensas arbitrariedades ao meio-ambiente, não só o desmatamento para obtenção de áreas, mas também a intoxicação de reservatórios subterrâneos, leitos de rios e problemas quanto a invasão de territórios indígenas. Nesse sentido, é de extrema importância políticas ecológicas e ideológicas que defendam tanto a natureza, quanto o direitos dos grupos autóctones.         Em primeiro plano, o desmatamento ocasionado tanto por plantações, quanto para criação de bovinos vem destruindo a maior floresta do mundo: a Amazônia. Dessa forma, a falta de fiscalização e leis de proteção acabam financiando a destruição desse lugar e tudo graças a passividade do Estado. Além disso, as consequências são os fortes agrotóxicos e fertilizantes sintéticos usados para controlar a grande extensão (mesmo existindo tecnologias que aumentam produtividade em áreas menores), prejudicando a saúde e contaminam as águas, e causam chuvas ácidas por conta da alta concentração de NO (nitrato) nos fertilizantes que prejudicam a fauna e a flora mudando ph dos rios e dos solos.        Ademais, os conflitos entre produtores e nativos fazem com que os fazendeiros tentem invalidar os direitos constitucionais dessa comunidade e grande parte das vezes conseguem, como aconteceu com os indígenas ameaçados de expulsão na reserva de São Paulo, segundo o jornal carta capital. Logo, isso demonstra a fragilidade da democracia, já que indivíduos com maiores prodígios sociais pode manipular as leis para benefícios próprios, dessa maneira o sociólogo Kant com sua teoria "Imperativo Categórico", dizia que indivíduos não podem ser tratados como coisas que tem valor, mas como pessoas que tem dignidade, assim cabe Estado respeitar e manter os direitos independente de classe ou outras denominações.       Entende-se, portanto,  que o Ministério do Meio-Ambiente deve investir em agentes para fiscalizações das demarcações e áreas de proteções para facilitar as checagens de irregularidades e introduzir denúncias contra os acusados e manda-las ao judiciário. Cabe também ao legislativo criação de controle de agrotóxicos e fertilizantes estabelecendo concentração máximas por percentual das plantações para que não atinjam a saúde e nem a ecologia local, e o Ministério das Tecnologias deve   propagar incentivos fiscais a produtos tecnológicos que ajudem na produtividade e na qualidade usando campos menores, assim como é feito na Europa, evitando sua expansão desnecessária e a FUNAI deve aumentar sua pressão política através do apoio da opinião pública, para que possa dar mais visibilidade quanto a proteção dos índios contra invasões de suas demarcações para concentração fundiária.