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Enviada em: 25/03/2018

A economia brasileira baseia-se em uma prática elitista e ambientalmente insustentável, fatos que corroboram para as discussões acerca do agrobusiness. No Brasil, sempre houve forte segregação social, que marginalizou parcela da população do processo produtivo econômico. A cultura capitalista que se desenvolveu no país potencializou a problemática ambiental.Portanto, a polêmica instaurada deve ser superada para que o agronegócio seja isonômico e sustentável.        É importante ressaltar que a formação socioeconômica brasileira foi baseada na produção agrícola e desde o período colonial há forte concentração fundiária inferiorizante, que subordina os demais grupos sociais à aristocracia rural caracterizada pela popular frase: "Quem tem terra tem poder". A elite capitalista de acordo com o desenvolvimento econômico deseja expandir as fronteiras agrícolas para ampliar suas produções e lucro, porém realizam essas ações em detrimento da sustentabilidade ambiental e consequentemente da qualidade de vida.       Por conseguinte, ocorre constante intensificação dos índices de desmatamento, poluição e aquecimento global que comprometem o ciclo natural do ambiente. Nesse âmbito, os desdobramentos são irreparáveis prejudicando a flora e a funa em demasia. Ademais, a saúde humana é comprometida  pelo uso de agroquímicos, que podem ser tóxicos e prejudiciais, bem como pela alteração dos fatores ambientais oriundos das práticas antrópicas visionárias de lucro.           Entende-se, portanto, que medidas são necessárias para reversão do quadro supracitado. Destarte, propõe-se que o Governo elabore uma nova legislação acerca da posse de terras que diminua a concentração fundiária, para que se expandam as porcentagens de terras produtivas e favoreça o crescimento dos pequenos empresários. No sentido ambiental, campanhas de conscientização devem ser desenvolvidas em parceria com a mídia visando uma prática lucrativa, entretanto sustentável, para esse objetivo ser alcançado outras áreas econômicas devem ser desenvolvidas para despolarizar o PIB brasileiro da agricultura e alcançar maior desenvolvimento financeiro.