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Enviada em: 25/03/2018

Economia e produtividade, é o que revela os dados divulgados no PIB brasileiro, no qual é nítido o crescimento financeiro do agronegócio. Tal processo beneficiou diversos setores econômicos, mas trouxe impasses para a sociedade e relação as modificações do ambiente natural e a disputa acirrada para conquistar terras aráveis prontas para o lucro.      É inegável que a curiosidade humana modificou o ambiente natural recebendo benefícios desse espaço. Analisa-se essa afirmação ao perceber tamanha degradação recorrente no Brasil, marcada pela presença do individualismo. Tal atitude, fortaleceu a baixa qualidade dos solos pelo uso intenso de agrotóxicos e fertilizantes, contaminação da água, a qual possui produtos químicos não podendo ser reutilizada, além de pouca responsabilidade social, uma vez que a preocupação maior é o lucro.         Nessa perspetiva, a ocupação colonial de 1530 favoreceu ainda mais a concentração fundiária, que intensifica conflitos entre os donos de terras. Fato evidenciado, na invasão e tomada de terras que pertencem a pequenos agricultores, nas quais os moradores são obrigados a deixar o espaço, a fim de que iniciem as plantações de alimentos a serem exportados ou postos nas prateleiras dos supermercados. Assim, poucos detêm o poder da maior densidade de solos, sem a possibilidade de integrar os pequenos proprietários desse ambiente.       Expandir o agronegócio portanto, dificulta o respeito do cidadão ao ambiente. Sendo assim, escolas devem, em aulas de ética e cidadania, transmitir aos alunos o quanto é fundamental zelar pelo lugar em que habitam, sem danificá-lo. Além disso, faz-se primordial, a polícia ambiental atuar com o Ministério da agricultura, fiscalizando a escritura de posse documentada e verificando as ações feitas no solo, para que seja devolvida as terras aos reais donos, punindo com rigidez práticas irregulares e diminuindo o acesso a compra de produtos que degradam o solo. Assim, será mantida a qualidade do solo fértil brasileiro.