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Enviada em: 26/03/2018

No Brasil contemporâneo há grande polêmica acerca da expansão do agronegócio. Uns criticam as práticas inadequadas que acarretam impactos ambientais, enquanto outos defendem que o agronegócio tornou-se a principal fonte de produtos exportados, gerando emprego e renda. Analisando esta polêmica, defende-se a importância de seguir o modelo do agronegócio auto sustentável, articulando saúde, economia e agronomia.       Em primeira análise, percebe-se que os impactos ambientais como a contaminação das águas subterrâneas e dos rios são causados pelo mau uso de agrotóxicos e fertilizantes, deste modo, é necessário a substituição destes produtos químicos por produtos naturais que não agridam o meio ambiente.       Em segunda análise, tem-se que o agronegócio é a principal fonte de produtos exportados, com significativa participação no PIB nacional, suprindo de alimentos o mundo todo, além de gerar emprego e renda.      Com efeito a geração deste benefício exige ocupação de grande extensão de terras por uma só cultura, envolvida por queimadas para preparação do solo, propiciando devastação de florestas que degrada o ambiente e deprecia o patrimônio genético. Em verdade, é notório fomentar o censo crítico dos agroindustriais a fim de concientizá-los de que a floresta não invade o agronegócio, ela é invadida por ele. neste sentido as propriedades devem possuir reservas de preservação florestal.       Urge portanto, ações sinérgicas entre as Universidades e a Embrapa (Empresa Brasileira de Produtos Agropecuários), de modo a desenvolver pesquisas científicas a fim de substituir os agrotóxicos e fertilizantes químicos por produtos que não agridam o ambiente. Ademais compete ao Governo Federal implementar medidas de proteção ambiental através dos órgãos de fiscalização, tais como o Ibama.        Destarte, tais ações contribuirão para que polêmica continue cada vez mais melhorando o nosso agronegócio.