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Enviada em: 26/03/2018

Atividade que compõe grande parte do PIB brasileiro, o agronegócio emprega e alimenta milhões de pessoas. Entretanto, hodiernamente, verifica-se que tal atividade ultrapassa os limites ambientais gerando consequências negativas aos biomas brasileiros. Diante disso, deve-se analisar como a expansão da fronteira agrícola em direção ao norte e a ganância humana pelo dinheiro influenciam em tal problemática.   A expansão da fronteira agrícola centro-norte influencia a destruição de biomas brasileiros. Isso decorre do séc. XX com a implementação da "Marcha para o oeste" do governo Vargas. A sociedade então, apoiada por Getúlio, começou a colonizar áreas rumo à oeste do país, formando grandes fazendas do agronegócio. Mais tarde, no governo JK, com a "substituição de importações" tais fazendas foram incentivadas a produzir produtos agrícolas - como a soja - para exportação, ocasionando assim, uma expansão da fronteira agrícola rumo centro-norte que permanece até hoje. Por consequência disso, no centro-oeste brasileiro, o bioma conhecido como "cerrado" foi amplamente reduzido e danificado do seu estado original, o mesmo processo acontece, atualmente, com a Amazônia.    Influenciada pelo ideal capitalista, a ganância do homem por dinheiro atinge negativamente os biomas brasileiros. Isso porque, na busca por melhor qualidade de vida a qualquer custo o homem acaba fazendo de tudo - desmatando ilegalmente, e guerreando por terras devolutas - atitudes essas que vão de encontro ao pensamento de Nicolau Maquiavél, "o fim justifica os meios". Não é à toa, então, que os biomas brasileiros estão cada vez mais danificados, haja vista que o homem, capitalista, ultrapassa os limites legislativos e desmate ilegalmente na busca por uma vida melhor.   Torna-se evidente, portanto, que, no Brasil, o agronegócio apesar de seus benefícios indubitáveis, ameaça e danifica vários biomas brasileiros. Em razão disso, o Ministério do Meio Ambiente deve solicitar um ampliamento na área de reservas ambientas na região norte do Brasil, para que, preserve-se o bioma Amazônico e delimite a expansão da fronteira agrícola nesta região. Ademais, o Governo Federal, deve solicitar um ampliamento da fiscalização de policiais ambientais maior na região norte para impedir o desmatamento ilegal e as guerras recorrentes por terras devolutas, que pertencem ao estado. Dessa forma, a questão do agronegócio será melhorada e os biomas brasileiros serão, assim, preservados.