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Enviada em: 02/11/2018

No que se refere às polêmicas acerca da expansão do agronegócio no Brasil, é imprescindível ressaltar que a política é utilizada por fazendeiros para obter vantagens para seu setor. Sob essa perspectiva, a história nos mostra que a concentração de terras é uma característica da formação nacional, visto que D.João III, em 1534, estabeleceu as capitanias hereditárias, dividindo o vasto território da América Portuguesa entre apenas 12 nobres. Nesse sentido, o desenvolvimento de um agronegócio não sustentável em consonância com a má distribuição mais justa de terras, tornam essa problemática ainda mais difícil de ser resolvida.      Em uma primeira análise, o desmatamento relacionado a pecuária representa uma das principais questões da atualidade. Segundo, dados do portal de notícias UOL, essa empresa lucrativa é responsável por mais de 60% do desmatamento da Amazônia,  transformando florestas em pastos, ou mesmo em plantação de soja. Desta maneira, é inadmissível que reservas criadas com fim de preservação ambiental, sejam ameaçadas e colocadas sob constante pressão por fazendeiros que utilizam da influência da bancada ruralista, para conseguir privilégios e concessões.      Sob esse viés,a poluição também é uma característica marcante no que concerne ao agronegócio. Uso inconsequente de agroquímicos, fertilizantes e água, representam apenas alguns dos vários obstáculos que animais e plantas enfrentam para conseguir sobreviver em meio a tantas adversidades que o homem impõe. Nessa continuidade, a degradação ambiental afeta a todas, infelizmente, a lei não se imponha a lei igualmente sobre todos os estratos, ao utilizar agrotóxicos de maneira desordenada é não apenas poluir a água mas também envenenar os animais, inclusive o ser humano.      A fim de solucionar esse empasse, é necessária a mobilização de certos agentes implicados em resolver questões ambientais. Portanto, o Ministério do Meio Ambiente deve intensificar seu controle nas áreas florestais protegidas, por meio do mapeamento do território via satélite, com intuito de detectar o expansionismo do agronegócio com o uso de profissionais especializados em engenharia ambiental e da computação. Como resultado dessa nova perspectiva, espera-se a redução da destruição antrópica do patrimônio natural brasileiro.