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Enviada em: 31/03/2018

Os males do progresso      O agronegócio é a modalidade econômica que reúne relações comerciais e industriais que envolvem a agricultura e pecuária. O seu crescimento vem trazendo muitos resultados negativos, os quais tem efeitos não somente sobre a natureza e seus recursos, como também sobre pequenos agricultores e nativos que são desapropriados de suas terras.      Segundo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), a ampliação das culturas de cana-de-açúcar, do milho, da mamona, do girassol, da soja, do amendoim, associadas à substituição da floresta por áreas de pastagem de gado, têm provocado diversos impactos à composição química e à biodiversidade dos corpos d’água. Partindo desse pressuposto, é notório que o meio ambiente tem sido altamente sobrecarregado, resultando em uma série de sequelas alarmantes.      Além disso, percebe-se a realidade preocupante de uma grande massa de trabalhadores do campo. Com a crescente expansão do agronegócio, as terras rurais, que antes eram cenário de agricultura familiar e até mesmo lar de povos nativos, no presente são usadas para a produção agropecuária de modelo exportador.      Dado o exposto, é notório que uma intervenção acerca do problema é necessária. Primeiramente, o Estado junto a iniciativa privada, devem criar uma lei que demande a proteção dos recursos naturais bem como uma fiscalização rígida sobre a mesma. Além disso, o Estado deve traçar estratégias mais eficientes para agilizar a reforma agrária, o processo de redistribuição de terras rurais, para que assim as famílias rurais tenham onde morar e produzir.