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Enviada em: 02/04/2018

Desde o período colonial, no Brasil, o agronegócio é uma das bases da economia, entretanto a exploração da natureza e a expansão desenfreada para atividades agrícolas e pecuárias acarreta vários problemas ao meio ambiente, como desmatamento e a poluição. Parafraseando o falecido Chico Mendes, ambientalista que lutou pela preservação da Amazônia, que disse que uma das maiores ameaças as florestas são os projetos agropecuários. Hoje, mais de 30 anos após sua morte, essa afirmação continua atual.   Evidentemente, o agronegócio não é o único responsável pela redução da cobertura vegetal, o processo de urbanização, por exemplo, também auxilia nesse problema; contudo, ele é o principal  causador. Com o desmatamento, a vegetação natural dá lugar as plantações e pastoreios e, consequentemente, ocorre um desequilíbrio na fauna e na flora local, animais ficam sem morada e chuvas são reduzidas pela falta de umidade. Entidades como IBAMA e a FUNAI tem tido grande importância no combate contra o desflorestamento.   Tal como o desmatamento, a poluição resultante do uso de agrotóxico também esta entre os problemas resultantes da expansão do agronegócio. O agrotóxico, produto que a principio é usado como defensor das plantações, se torna um vilão, já que seu uso é extremamente prejudicial a saúde humana e ao meio ambiente, contaminando tanto o solo quanto a água e o ar. O agronegócio acaba se tornando submisso ao seu uso, já que sem ele, podem haver infestações de pragas, fazendo com que as plantações sejam perdidas.    Levando-se em conta o que foi mencionado, o necessário a ser feito para frear essa expansão desgovernada do agronegócio é uma fiscalização mais intensa feita pela Policia Federal em conjunto com entidades ambientais nas reservas florestais, afim de evitar desmatamentos ilegais para uso agropecuário, além da proibição de agrotóxicos e pesticidas em plantações, para o bem do meio ambiente.