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Enviada em: 06/04/2018

Desde o período pré-colonial, o português mostrou-se interessado na riqueza natural brasileira. Assim, foram formadas as capitanias hereditárias e a terra ficou concentrada nas mãos de pessoas próximas ao rei. Séculos se passaram e aconteceu a expansão continental do agronegócio com a mesma concentração fundiária. Então, o país segue sendo um grande produtor de commodities, e como consequência há polêmicas, desequilíbrio ambiental e social.       Primeiramente, é necessário analisar o âmbito ecológico. A agropecuária tem causado devastação de alguns dos biomas mais diversificados do mundo como a amazônia e o cerrado. Este que é nascente de diversos aquíferos brasileiros, corre risco de total extinção até o ano de 2030, segundo especialistas. No lugar da fauna e flora nativa é instalada vegetações carregadas de agrotóxicos e uma pecuária intensiva. A última, contribui para o aumento do efeito estuda em função do lançamento de metano (CH4) na atmosfera.       Além disso, a prolongação do agronegócio também carrega consigo questões sociais. Há uma grande concentração fundiária que, por conseguinte, causa conflitos no campo. Movimentos como o MST ganham força e trazem como um dos lemas a luta por reforma agrária. Ademais, outra forma de resistência é a indígena que vê seus espaços ambientais garantidos por lei serem violentados pela ganância latifundiária.       Portanto, são necessárias medidas para equalizar essa polêmica. As ONG's devem continuar a informar a respeito dos impactos da agropecuária brasileira por meio de estudos práticos, para que a população e autoridades estejam atualizadas. O governo por sua vez deve ter controle sobre o crescimento desordenado do setor primário com sanção de leis que protejam a rica cultura brasileira, a biodiversidade e crie condições mais iguais no meio rural.