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Enviada em: 30/03/2018

No século XVI, explorou-se freneticamente a floresta nativa com fim lucrativo, a partir da cana-de-açúcar nordestina. Com isso, é notável uma herança nociva na qual a sustentabilidade é concebida estulta e o lucro, vangloriado. Tal fato é marcante no contexto do agronegócio brasileiro dos tempos hodiernos.      No filme estadunidense "O Exterminador do Futuro 3" é perceptível o beneficiamento da classe dominante através da presença de um forte de proteção nuclear exclusivo à ela. Dessa mesma forma, há um favorecimento malicioso aos empresários agropecuários no processo de elaboração das leis de proteção ambiental. Exemplo disso é o Código Florestal Brasileiro, que forneceu mais território para plantio ao diminuir a distância mínima de exploração quanto às margens dos rios.      Além disso, em biologia, o comensalismo é uma relação benéfica em busca de alimentação. No entanto, esse vínculo, que também deveria ocorrer entre o ser humano e a natureza, não é atendido devido à errônea intenção de incremento lucrativo através da expansão das fronteiras agrícolas, mesmo com a produção alimentícia suficiente para manter a população. Assim, é irrefutável que a ambição herdada do período colonial é fator que prejudicou o Cerrado e a Amazônia, biomas mais vitimizados pelo agronegócio.       Portanto, assim como Cornelius van Niel criou uma fórmula geral para o processo de fotossíntese, é possível impor uma solução a ambos os problemas. Concomitantemente, é essencial que o Ministério do Meio Ambiente, com capital fornecido pelo Poder Executivo, contrate tecnopolos, como Campinas, para a elaboração de um website no qual os fiscais contratados pudessem registrar as fronteiras dos territórios dedicadas ao agronegócio, alarmando para a destruição de biomas importantes. Ademais, esses fiscais também divulgariam os danos causados pela mudança do Código Florestal em favor dos empresários, contribuindo para a mudança deste.