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Enviada em: 02/04/2018

A expansão do agronegócio no Brasil fez dele o setor mais importante da economia país.Segundo Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil -CNA- o setor representa quase 23% do total produto interno nacional -PIB- tamanha produção fez dele um dos maiores produtores de alimentos do mundo. No entanto, todo esse crescimento fez-se de maneira desregrada, que gerou uma séria de polêmicas como o uso da pecuária extensiva e o agravamento do desmatamento no cerrado.      Sem a necessidade de grandes investimentos, a pecuária extensiva representa uma baixa produtividade e grande devastação ambiental. A criação de pasto, geralmente sem grandes investimentos e com ocupação de grandes latifúndios caracterizam a pecuária extensiva, cultivo do gado solto, com certa liberdade, que no Brasil é responsável por 90 % de atividade agropecuária realizada. Desse modo, a agropecuária vem desenvolvendo grande devastação ambiental, principalmente, no cenário de biomas como o cerrado.      Com um enorme potencial agropecuário, o cerrado, é cada vez mais devastado por interesses do agronegócio. As extensas áreas planas e uma região com farto recurso hídrico atraíram o interesse do agronegócio. De acordo com o Núcleo de Estudos da UFG- Universidade Federal de Goiás- o cerrado está com 50% de sua área convertida, ou seja, no lugar da vegetação nativa há muitos espaços abertos ocupados por pastagens. Com isso, é evidente que a agropecuária é a atividade que mais alterou o cenário geográfico desse bioma.      Urge, portanto a necessidade de se combater o avanço desregrado desse setor. É dever dos grandes proprietários de terras voltadas ao ramo substituir a agropecuária extensiva pela intensiva utilizando um maior conhecimento tecnológico para que assim haja uma maior produtividade em menores porções de terras. Cabe também ao Estado implementar programas de monitoramento via satélite como os já existentes na amazônia.