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Enviada em: 31/03/2018

Com a relação metrópole-colônia, o mercado financeiro de Portugal dependia exclusivamente da produção agrícola brasileira. Por conseguinte, desde os primórdios até os dias atuais, o agronegócio é a base da economia no Brasil. Portanto, com o objetivo de expandir a produção, e consequentemente, vender mais, a agroindústria não mede as consequências que sua produção pode gerar. A expansão desordenada do plantio gera problemas ambientais e o uso discriminado de agrotóxicos prejudica a saúde dos trabalhadores e consumidores.        A exploração do Pau Brasil no período pré-colonial, o ciclo do açúcar na colônia e a produção cafeeira no Segundo Reinado demostram a expansão agrária brasileira. Porém, com o capitalismo, as indústrias agrícolas têm causado uma exploração desenfreada do meio ambiente, preocupando-se somente com o lucro. Diante disso, surgem inúmeros problemas, dentre eles, pode-se citar que o desmatamento é o principal fator prejudicial desse mercado. Pois ele causa a destruição da biodiversidade da fauna e flora, degradação do solo, desertificação e contribui diretamente para o aquecimento global.        Nessa perspectiva, as grandes empresas agrícolas usam discriminadamente agrotóxicos, afim de produzir cada vez mais. Sabe-se que o uso de agroquímicos traz consequências negativas à saúde do homem. Diante disso, tanto os trabalhadores rurais, que lidam diariamente com esses produtos, quanto os consumidores, podem desenvolver doenças tardiamente ao contato com os compostos. Dentre os males, esses produtos podem causar doenças respiratórias e renais, distúrbios neurológicos, alergias e até mesmo neoplasias. Em suma, a busca desenfreada por retorno financeiro, não mede as consequências que podem trazer à saúde das pessoas.        Diante do exposto, é notória a importância do agronegócio na economia do país, porém a produção agrícola precisar ser consciente. Com isso, é necessário que o Ibama, órgão responsável pela proteção ao meio ambiente e a Anvisa, responsável pela qualidade dos alimentos trabalhem em conjunto. O Ibama deve estimular a prática da biodiversidade e incentivar o reflorestamento e a Anvisa deve fiscalizar o uso discriminado de agrotóxicos. Além disso, a Receita Federal deverá bonificar as empresas que seguirem as normas desses órgãos com a redução de impostos. Dessa maneira, a produção será eficaz e com menor prejuízo as empresas, ao ambiente e a população.