Materiais:
Enviada em: 31/03/2018

A expansão do agronegócio com sua devastação tem suas raízes na história da ocupação do território para o modelo  plantation de exportação,seja de cana-de-açúcar , algodão ou pecuária extensiva. Adjunto as raízes hoje tem-se uma instabilidade política ,endividamento do estado e ameaças em forma de lei.  Historicamente , o Brasil registra aumentos e recordes de desmatamento nos anos de troca de presidentes, como ocorreu em 2016 segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Esse fator revela um problema e sugere que grandes desmatadores em visão de expandir a agroindústria se aproveitam, de alguma forma , da reestruturação política para agir.  Além disso , novas medidas que visam intensificar a devastação ambiental em prol do agronegócio estão em tramitação no Congresso ,como leis que alteram o licenciamento ambiental, propõem menos laudos técnicos , dispensam a consulta às comunidades locais etc. Essas medidas são pressionadas no congresso pela chamada bancada ruralista. Grupo formado por 100 deputados que representam os interesses dos grandes produtores rurais.  Em suma , com a instabilidade política e endividamento do estado anexado a parlamentares que legislam em beneficio de seus patrocinadores de campanha, cabe as ONGs em consonância com a iniciativa privada fazerem uma aliança para não comprar produtos agro de fonte ilegal, sendo as Ongs a realizar o monitoramento e a listagem de fornecedores a serem vetados e assim reduzir os impactos gerados pela expansão insustentável regulando a demanda dos produtos e atingido os responsáveis da questão.