Enviada em: 08/04/2018

Tendo  como esboço os latifúndios de engenho de açúcar juntamente com a pecuária no período colonial do Brasil, o agronegócio é, sem dúvidas, um dos principais fatores que impulsionaram a economia brasileira interna e externamente. Não obstante, essa atividade é pano de fundo de grandes polêmicas, como por exemplo a invasão de terras indígenas, impactos ambientais, entre outros, e vários são os motivos que corroboram essa afirmação.       É inegável que a cultura e o espaço indígena é pouco valorizado no Brasil, sobretudo por grandes proprietários de terras. Embora o acesso seja restrito pela Funai, a falta de fiscalização acaba por facilitar a posse ilegal de grileiros e fazendeiros em territórios indígenas, destruindo assim não só uma cultura, mas um espaço natural que deveria ser preservado.       Intrinsecamente ligado ás invasões de florestas e áreas indígenas, o impacto ambiental, com ênfase no desmatamento, é outro grande fator polêmico do agronegócio. A destruição de biomas, a biodegradação do solo, e a contaminação do ar e da água são os principais impactos causados ao ambiente com o excessivo uso de agrotóxicos e técnicas inadequadas de cultivo, tornando a terra, que antes era fértil, imprópria para o uso, e consequentemente agredindo ao planeta, como por exemplo, na intensificação do efeito estufa, causando o aquecimento global.       Tendo em vista o assunto previamente apresentado, é incontestável que o avanço desenfreado do agronegócio precisa ser contido. Logo, bom seria que o Poder Legislativo criasse leis de proteção ambiental, com altas multas e reclusões, que a Funai reavaliasse os pontos fracos das leis já existentes de proteção às terras e à cultura indígena, e o Poder Executivo, com investimento governamental intensificasse a fiscalização em terras indígenas, e aos impactos em terras de proteção ambiental, contratando profissionais, bem como engenheiros ambientais e florestais, para que assim, a economia entre em harmonia com as distintas sociedades e o meio ambiente.