Materiais:
Enviada em: 28/04/2018

Desde o inicio do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa no Brasil, implantou-se no país uma economia baseada na exploração dos recursos naturais, cujas consequências perduram até hoje e se intensificam com o avanço do agronegócio, gerando problemas de ordem ambiental, social, econômica e política.   Primordialmente, deve-se compreender que a expansão do agronegócio acarreta impactos ambientais graves, uma vez que não há preocupação com a preservação dos recursos naturais. O uso de agrotóxicos, por exemplo, pode ocasionar o processo de contaminação dos solos e das águas, além de representar um risco a saúde. Bem como é observado que grandes áreas são desmatadas para que as plantações sejam feitas, o que além de intensificar o aquecimento global, gera a perda de habitat de muitas espécies. Diante desses fatores, percebe-se que no agronegócio o dinheiro e a produtividade são colocados em 1º lugar.   Outrossim, é importante citar que muitas problemáticas sociais se intensificam com o desenvolvimento desse negócio. No Brasil a concentração fundiária sempre foi um impasse e com o avanço das grandes plantações o problema cresceu, afetando tanto a população indígena cujas terras, muitas vezes, são tomadas e tem sua cultura agredida, como os pequenos agricultores que são submetidos a péssimas condições de trabalho e têm que conviver diariamente com os venenos utilizados nas plantações, podendo desenvolver distúrbios em sua saúde.   Fica clara, portanto, a necessidade de buscar alternativas para resolver o impasse. O Ministério da Agricultura deve buscar o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, por meio da instauração de leis e da fiscalização, visando garantir que a produção não vá na contra mão da conservação. Bem como as ONG's devem se posicionar diante dos casos de concentração e tomada de terras, por meio de protestos e manifestações, visando dar visibilidade ao problema e exigir que ele seja resolvido.