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Enviada em: 05/04/2018

Perante o atual modelo de desenvolvimento agroexportador, que compõe 37% do PIB brasileiro, não é apenas a economia que é abarcada. Com uma dinâmica excludente, o agronegócio no Brasil acarreta em expropriação de terras, exploração da mais valia e também em desmatamento.       A saber, a mecanização do campo aumentou a produtividade, mas em contra partida marginalizou os pequenos produtores e camponeses. Estes, incapacitados de se incluírem no meio produtivo, culminam sendo expulsos de sua propriedade e gerando conflitos no espaço rural.       Entretanto, quando não expropriados, vendem suas força de trabalho por salários exíguos, configurando assim o trabalho escravo contemporâneo.       Ademais, o desmatamento tem sido significativo na região Norte do país, como em Tocantis, onde vastas áreas florestais transfiguram-se em campos de soja e criação de gado. Em vista disso, há prejuízo na biodiversidade, bem como empobrecimento e contaminação dos solos.       Assim sendo, o agronegócio brasileiro desempenha papel de destaque na economia. Contudo, seus mecanismos de funcionamento redundam em desigualdade social, violência no campo e degradação ambiental. Haja vista, é cristalina a necessidade de capacitação funcional das comunidades tradicionais, bem como o incentivo ao eco-agronegócio.        Dessa maneira, será fomentada a democratização da produção em grandes propriedades rurais e os impactos ambientais serão amenizados.