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Enviada em: 05/04/2018

Com o advento do capitalismo moderno vários setores surgiram conectados à essa nova ideia. Prova disso é o crescente agronegócio que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já representa 22,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Entretanto, o avanço do agronegócio cria um contraste com o meio ambiente e com causas econômicas sociais. Deve-se buscar um combate ao uso exacerbado de pesticidas e rever a alta concentração de terras.    O uso exagerado de agrotóxicos é, sem dúvidas, um grande problema para o meio ambiente. Com isso, quando se deu à utilização do primeiro pesticida, o enxofre, os males logo se apresentaram. Logo, a contaminação do lençol freático, leito dos rios e desgaste do solo evidencia que o uso irregular provoca uma degradação acelerada. Além do mais, com a contaminação desses afluxos, a saúde daqueles que se utilizam desses recursos é prejudicada. Outro problema é a grande concentração de terras que colabora para o desmatamento.    Ademais, segundo dados do IBGE, o Índice de Gini do agronegócio brasileiro é alto, ou seja, a concentração de terras permanece elevada. Com isso, observa-se que a fronteira agrícola aproveita dessas vastas áreas, sob domínio dos grandes agricultores, e elevam o desmatamento de áreas de reserva indígena e da própria floresta amazônica. Logo, é de vital importância que se busque um equilíbrio entre desenvolvimento e meio ambiente, objetivando a diminuição da degradação do ambiente.    Dessarte, faz-se necessário que, o Ministério da Agricultura, juntamente com grandes empresas do agronegócio, discutam e busquem possibilidades para um desenvolvimento sustentável sem a degradação do meio ambiente. Além do mais, deve-se adotar o uso de pesticidas orgânicos, como os de origem vegetal, por parte dos agricultores, objetivando uma redução na contaminação do solo, lençol freático e leito dos rios e também, contendo a proliferação de doenças na população que utiliza desses recursos.