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Enviada em: 14/04/2018

Agronegócio: marginalização do homem e degradação do ambiente    A mecanização do campo foi uma das etapas mais importantes para a produção agrícola em larga escala, soma ao advento da produção de biocombustíveis e a proteína vegetal (soja) formou-se o cenário ideal ao agronegócio. Os efeitos negativos, no início, não foram considerados, como a degradação coordenada do meio ambiente e a precarização do mercado interno, desafios enfrentados pelo Brasil pós-moderno.  Em primeiro plano, após a década de 1970, incentivos fiscais fizeram com que grandes contingentes de brasileiros ocupassem a região do cerrado, como as terras não eram aptas ao cultivo pesquisas foram desenvolvidas para possibilitar o crescimento agrícola e posteriormente a Revolução Verde – monocultura de soja. Com as legislações pouco definidas formou-se a possibilidade do avanço, desmatamento, contaminação de rios e galerias subterrâneas da região amazônica, ou seja, a estrutura do agronegócio brasileiro. A influência dos proprietários no cenário político alavancou a mutabilidade do código ambiental e os órgãos de fiscalização, dificultando a diminuição da expansão.  Além disso, a concentração de terras e a monocultura influenciam o mercado interno, pois são poucos os proprietários que voltam sua produção para o abastecimento. Seja pela inexistência de incentivos fiscais ou interesse por parte dos agricultores, o que gera sobre-preço dos produtos. Em consequência, a marginalização da população que, em boa parte, não possui poder elevado de compra.   Conclui-se que a estruturação do agronegócio é a principal causa da degradação coordenada da região amazônica e o sobre-preço dos produtos no mercado interno. Por isso, cabe ao poder Legislativo a proposta de uma emenda constitucional que assegure a preservação da mata nativa aumentando a rigidez quanto a punição dos indivíduos ao mesmo tempo efetivando a autoridade das decisões dos órgãos ambientais já existentes. Ao executivo, criar uma linha de crédito para os novos pequenos proprietários que voltem sua produção ao abastecimento do “comércio popular”. Desta forma, as ações antrópicas estarão alinhas a preservação ambiental e dinamização da agricultura.