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Enviada em: 10/04/2018

Preservação ou lucro ? O agronegócio brasileiro é importante para a economia atual do país, porém, sua expansão acaba depredando a diversidade de biomas existentes no território. O Brasil sofre com a expansão do agronegócio, pois, para essa política econômica ser estabelecida, é necessário o desmatamento de reservas naturais e indígenas, acabando ainda mais com os biomas que atualmente já estão em extinção. A construção da economia a partir do agronegócio é histórica, entretanto, a preservação do Meio Ambiente necessita ser colocada em primeiro lugar.   No Brasil Colonial, houve um grande investimento no agronegócio. Entre os séculos XVI e XVII o Brasil passava pelo processo de colonização liderado por Portugal, que percebeu que, a economia açucareira, se implantada de maneira correta, traria um grande lucro para Portugal, para que isso acontecesse, foi necessária a exploração do território brasileiro para encontrar áreas propícias para a plantação da cana-de-açúcar.  Com isso, percebe-se que as políticas de expansão da economia açucareira foram suficientemente necessárias para o desmatamento de grande parte dos biomas existentes no Brasil. Atualmente, restam apenas 4% da Floresta Amazônica original, isso foi uma resultante de diversos processos, porém o maior deles é a expansão de agronegócio. Ademais, em 2016, aconteceram várias especulações da venda da Reserva Nacional do Cobre para estrangeiros. Durante o governo de Michel Temer, uma grande parte da Reserva Nacional do Cobre presente estre os estados do Pará e Amapá seria vendida para estrangeiros, mostrando, então, que o estado não está interessado nos bens naturais, mas sim no lucro que podem ser gerados pela venda dos mesmos.  Urge, portanto, o planejamento e a reestruturação das áreas já existentes destinadas ao agronegócio. O Governo, em parceria com o Ministério da Agricultura, deve investir nas áreas que já praticam o agronegócio, criando também, junto com empresas televisivas, propagandas relacionadas à preservação ambiental. Com isso, aumentaria tanto a produção nas áreas voltadas para a economia do agronegócio, quanto a preservação das reservas ambientais.