Materiais:
Enviada em: 12/04/2018

Arrendamento sustentável        A agropecuária é o principal setor econômico do Brasil. Contudo, o crescimento deste tem um efeito colateral ambiental, a degradação da vida. Como exemplo, o desmatamento, a utilização indiscriminada de agrotóxico e a diminuição da biodiversidade. Entretanto, o quadro pode ser diminuído e até revertido.        Visto que o principal objetivo é diminuir a degradação, a agricultura sustentável feita por pequenos produtores deve ser o meio para alcançá-lo. Sendo que o Ministério da Agricultura tem papel fundamental, com a criação do projeto regulamentador do arrendamento autossustentável. Neste, terra com baixa produção será arrendado a um produtor ou grupo de produtores com objetivo social e sustentável. Podem fazer parte destes, os trabalhadores rurais que perderam emprego pela mecanização da agricultura ou tiveram que deixar a terra por falta de recurso.       Como no Brasil o latifúndio monocultor impera desde o século XVI, faltaria terra para a implantação do projeto. No entanto, esta pode ter origem dos grandes produtores. E para ressarcir parte da perda com a produção pela cessão da terra. Pode ser implantado um dos incentivos, aumento no subsídio agrícola na produção normal, subsídio na compra de grãos para a nova safra ou financiamento facilitado por bancos públicos.            A parcela de terra destinada a agricultura autossustentável deve ter algumas metas vinculadas para o funcionamento. Como, a renovação de matas ciliares, não utilização de agrotóxicos e reflorestamento nativo. Deste modo a biodiversidade pode ser preservada e a degradação ambiental diminuída. Ainda, parte da produção sustentável pode ter como destino escolas públicas da região, servindo como merenda, completando o ciclo social da terra.       Concluindo, a produção agropecuária nacional pode sentir um impacto economico devido a implantação do projeto. Mas, a função da terra tanto ambiental quanto social será preservada.