Enviada em: 13/04/2018

Agronegócio é um ramo econômico cujo principal pilar são os recursos naturais. Tal comércio tem sido bastante intensificado no Brasil, o que, de certa forma, é bom, visto que gera emprego e uma boa lucratividade para o país; no entanto, as coisas começaram a desandar e as consequências estão surgindo: problemas graves no meio-ambiente. Desde os primórdios, o Brasil tem tido como principal fonte de renda os recursos naturais, não seria agora diferente. Pau-Brasil, cana-de-açúcar, ouro, algodão, café, borracha e, agora, soja -todos de essência natural- fizeram parte do ciclo econômico do território brasileiro, isto é, produtos que mantiveram a rentabilidade financeira do país estável, seja com o comércio interno ou externo. O Brasil já liderou como país que mais exportava soja, hoje, no entanto, perdeu o cargo para os EUA, não obstante recebeu um novo título: o de maior exportador de carne do mundo. Conquistas econômicas uma atrás da outra, mas se esquecem de uma só coisa: a finitividade dos recursos que ascendem o posto. Com essa gana de se manter estável no topo do "pódio", os que pelejam com o agronegócio empenham-se, arduamente, com a produtividade e, é claro, com lucro conquistado. Parece ser do instinto humano visar somente o "eu" e não se importar com as consequências que podem vir; isso é o que acontece em grande parte do comércio agrícola: proprietários de lavouras e de grandes rebanhos investem em estimulantes agrícolas a fim de se encaixar nos requisitos do padrão comercial. Não é atoa que o Brasil é o país em que se mais gasta com agrotóxicos no planta, segundo pesquisas; e isso degradava intensamente a natureza. Com o uso exagerado desses venenos, o solo fica desgastado e infértil, ocasionando erosões; a água e animais começam a ficar, gradativamente, intoxicados e até mesmo o próprio homem sai lesado devido ao contato com esses recursos contaminados. Visto tais problemas supracitados, deve-se, com urgência, sanar os empecilhos. O Governo deve intensificar a investigação em propriedades rurais a fim de moderar o uso de agrotóxicos e, também, conscientizar os trabalhadores a respeito da drástica consequência que pode vir; caso estes desobedeçam, punições devem sem aplicadas. O mesmo agente (o Governo), junto com a Mídia, devem estimular a alimentação sem agrotóxicos e abordar os benefícios que tal estilo de vida traz. A Sociedade deve protestar pela baixa do custo de produtos sem tais estimulantes, visto que eles são mais caros que os "envenenados". A Família e as Escolas têm também um papel de suma importância: conscientizar e educar os filhos e discentes a manterem uma alimentação equilibrada e também de zelar pela natureza, visando o futuro de toda a nação.