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Enviada em: 16/04/2018

Em uma nação ideal não só o meio ambiente é preservado, como também há proporcionalidade na distribuição de suas terras a população. No entanto, no Brasil ambas as afirmações supracitadas são utópicas. Desse modo, é evidente que as desvantagens superam as vantagens no atual âmbito do agronegócio brasileiro. Assim sendo, convém a análise das causas dessa problemática para apresentar possíveis intervenções.       Desde o período das revoluções industriais, o aumento da poluição da atmosfera é constante. Um exemplo disso é a intensificação da emissão de gases de efeito estufa, um processo que resulta no aquecimento global. Contudo, ao contrário do que o senso comum acredita a degradação ambiental não deriva unicamente da "era das maquinas". Os grandes latifúndios são os principais causadores da destruição do ambiente. Na agricultura, por conta das ambições financeiras para o aumento da produtividade, o Brasil é o país que mais utiliza agrotóxicos, que além de fazerem mal a saúde, também infertilizam o solo e prejudicam o bioma aquático pela eutrofização, processo de acumulação de matéria orgânica em decomposição por conta do aumento de nutrientes na água. Assim sendo, a necessidade do aumento de capital por parte dos agropecuários está destruindo recursos essenciais a vida humana.       É válido ressaltar também que desde a época da colônia e com o fortalecimento do sistema oligárquico brasileiro a concentração fundiária se estabilizou. Atualmente, a maior parte das terras do Brasil se encontram com a menor parcela populacional, a elite. A desigualdade da distribuições de terras resulta na fome, no desemprego e no descontentamento de grande parte da população.  Tal fato fica evidente com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) um grupo que luta pela igualdade nas divisões das terras e por uma reforma agrária, que vise uma igualdade latifundiária. A ocorrência de tantas revoltas e desconfortos por parte da população demonstram a deficiência do agronegócio brasileiro.       As dificuldades encontradas no cenário agrário no Brasil são, portanto, impasses que necessitam de soluções. Dessa forma, o Ministério da Agricultara, em parceria com o Ministério da Saúde, deve, de imediato, estabelecer limites na utilização de agrotóxicos, que por meio de fiscalizações, a longo prazo, diminuam a poluição ambiental. Ademais, o Estado deve regulamentar a distribuição das terras, visando a igualdade no poderio de propriedades e órgãos responsáveis poderiam supervisionar a regulamentação e aplicação das novas divisões. Isto posto, uma sociedade brasileira ideal deixará de ser uma utopia.