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Enviada em: 11/07/2018

Segundo Gandhi, "o futuro depende do que fazemos no presente". Nesse sentido, combater o tabagismo no agora é essencial para evitar maiores problemas de saúde pública à posteriori.  Contudo, no brasil, as ferramentas de combate ao uso de cigarro parecem ter se esgarçado.        É importante pontuar, de início, que desde da aprovação da lei anti-fumo, em 2011, a propagando de cigarro é proibida, e parte considerável da embalagem é destinada a alertas do ministério da saúde. Todavia, mais de 18 milhões de brasileiros ainda fazem uso desta droga, segundo levantamento da fundação CAPES. Isto é, apesar da publicidade negativa  a cultura do tabagismo se mantem arraigada em nossa sociedade. Após sete anos de campanha anti-fumo a população, já conhece os malefícios do cigarro mas não abdicar de usa-lo.        É importante pontuar, ainda, que na visão do médico e escritor brasileiro Drauzio Varella, o organismo humano adquire resistência as drogas psicoativas ao longo do tempo de uso. Isto é, a dependência química é proporcional ao tempo e à intensidade do uso. Segundo o mesmo médico. Os pacientes que buscam ajuda profissional para abandonar o tabagismo tem chances consideravelmente maiores de exito. Dessa forma, além da necessidade de informar a população sobre os malefícios causados pelo cigarro é fundamental fornecer à população fumante as ferramentas necessárias para que possam abandonar o vício.        Cabe, portanto, ao Governo Federal e ao terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro. O terceiro setor, composto por associações que buscam se organizar para lograr melhorias na sociedade, deve formar grupos de apoio aos tabagista que buscam se livra da dependência de nicotina, de modo similar ao que ocorre com os alcoólatras anônimos. O Estado , por sua vez, deve fornecer apoio psicológico e psiquiátrico gratuito nos postos de atenção básica para auxiliar no combate ao tabagismo.