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Enviada em: 28/07/2018

A agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, a qual possui diversos países signatários, visa à resolução de diversos problemas sociais até o ano de 2030. Para tanto, dentre as medidas pregadas pela agenda, destaca-se o controle do uso do tabaco. Desse modo, convém compreender de que forma o uso excessivo deste contribui com a intensificação de mazelas sociais.       No que se refere à problemática em questão, pode-se destacar como primeiro ponto a ser ressaltado os efeitos do tabagismo sobre a saúde do usuário. Na fumaça de um cigarro podem ser encontradas mais de 2500 substâncias tóxicas, configurando-o como fator para o desenvolvimento de diversas doenças. Nesse sentido, têm-se os fumantes passivos que, apesar de não fazerem uso do tabaco, estão pondo sua saúde em risco em virtude da exposição contínua a fumaça dele. Para se ter  ideia da magnitude do estrago que o cigarro provoca no organismo, pode-se citar o surgimento de câncer em cerca de 30% dos fumantes, além dos danos à mucosa bucal e o desenvolvimento de placas de ateroma nos vasos sanguíneos.       Prejuízos financeiros também se mostram como fator relevante no que concerne aos danos causados à sociedade pelo uso do cigarro. Em virtude dos problemas de saúde desenvolvidos pelo uso deste, milhares de reais são gastos com plano de saúde, consultas hospitalares e tratamentos médicos. Ademais, os acometidos por tais enfermos ficam incapacitados de exercerem seus cargos profissionais, repassando seus gastos médicos ao governo e acarretando em prejuízos à produtividade do pais. Tudo isso contribui para que o tabagismo custe mais de 1,4 trilhão de dólares às famílias e aos cofres públicos.       Em suma, é nítido que o cigarro configura-se como um problema de saúde pública, com consequências abrangendo, até mesmo, a esfera econômica. Com o intuito de solucionar tal problemática, faz-se necessário que a mídia e a escola, por intermédio de campanhas e palestras educativas, informem os riscos oferecidos não somente pelo uso, mas também pela exposição à fumaça do cigarro. Ademais, em virtude deste conter substâncias viciantes e, portanto, gerar dependência, é preciso que o Ministério da Saúde ofereça centros de apoio gratuitos aqueles que estão em processo de abandono do fumo. Por fim,  devido ao comércio do tabaco ser bastante lucrativo e, por isso, gerar empregos e movimentar a economia, deve-se restringir a venda do mesmo de forma gradual e em trabalho conjunto com diversas outras nações.